09/06/05

O Mar

Ó mar eterno, mar eterno
Que desde o inicio dos tempos perduras
Canta-te em Odisseia Homero
Heróis de fantásticas aventuras

Marius

Chego à praia deserta. Centenas de gaivotas repousam na areia, aguardando os primeiros raios solares que lhes aqueçam o corpo e lhes deem o vigor para voar. O mar ergue vagas que se quebram com força na areia sedosa, que parece dizer: «Quanto mais me bates, mais gosto de ti».

As dunas, com a sua vegetação típica, parecem partilhar comigo o silêncio ruidoso que me envolve. Por momentos, esqueço-me do resto do mundo, fico eu e o mar… apenas!

As cristas brancas, ondulantes. Como tudo se integra em mim. Sento-me às vezes no meu rochedo e converso com ele, com o mar, com o meu mar e ele escuta os meus silêncios.

Olho para o infinito e sei que um dia, o mar e eu, seremos um!